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Por que a história de Neville Longbottom sempre mereceu um final feliz?

sábado, julho 30, 2016 A+ a-


A equipe do Pottermore listou os motivos pelos quais Neville Longbottom, um personagem que sofreu e lutou com mais afinco do que outros grandes personagens, mereceu seu final feliz…

Atenção: SPOILERS!

No começo, Neville Longbottom fornece um alívio cômico em situações difíceis, e passa a maior parte de seus primeiros anos em Hogwarts se envolvendo com todos os tipos de acidentes.

Às vezes, mesmo Harry, Rony e Hermione não o levam a sério. Mas conforme os livros vão de desenrolando, se torna claro que Neville enfrentou mais tragédias do que qualquer um dos seus amigos poderiam saber.

No fim de As Relíquias da Morte, Neville havia construído amizades muito fortes, é o líder da Armada de Dumbledore e está desempenhando um papel em tempo integral, enfrentando Voldemort. Afinal, a profecia da professora Trelawney sobre aquele “nascido ao cair do sétimo mês” poderia ter se referido facilmente a ele, assim como a Harry, ele parece ser o “outro” Eleito.

Nós sabemos que Neville acaba se casando com Anna Abbott e se torna professor de Herbologia em Hogwarts. Ademais, ele e sua mulher vivem sobre o Caldeirão Furado. Neville finalmente encontrou seu final feliz – e aqui vão os motivos pelos quais ele merece isso mais do que qualquer um.



Ele luta pelo que é certo

Em A Pedra Filosofal alguns podem ter se perguntado (certamente Neville o fez) porquê ele foi colocado na Grifinória. E assim foi, até ele tomar uma posição – mesmo que ainda não fosse contra Voldemort.
– Não me chame de idiota! Acho que você não devia estar desrespeitando mais regulamentos! E foi você quem me disse para enfrentar as pessoas!
– Foi, mas não nós – respondeu Rony, exasperado. – Neville, você não sabe o que está fazendo.
[...]
– Vem, então, tenta me bater! – disse Neville, erguendo os punhos. – Estou esperando!

Harry Potter e a Pedra Filosofal.

Ele sofreu mais do que qualquer jovem deveria

Como o protagonista da série, nós sabemos que Harry vai ter alguns obstáculos para ultrapassar e alguns pesos a suportar. Mas nas entrelinhas está Neville, outro personagem com um passado trágico que espelha o de Harry.

Enquanto Harry mal se lembra de seus pais, os pais de Neville parecem mal conhecer ele, tendo sido torturados até a insanidade por Belatriz Lestrange e outros Comensais da Morte durante a Primeira Guerra Bruxa. Deve ter sido muito doloroso visitar sua mãe e seu pai no St. Mungus.
Depois que tirou os óculos e se meteu na cama, ficou imaginando como devia ser a pessoa ter pais vivos, mas incapazes de reconhecê-la. Ele sempre despertava simpatia nos estranhos por ser órfão, mas ao escutar os roncos de Neville, concluiu que o colega a merecia mais do que ele.

Harry Potter e o Cálice de Fogo

Ele preferiria sentir dor do que a causar aos outros

Quando os Comensais da Morte de Voldemort ganham controle sobre Hogwarts, Neville fica na escola. Não porque ele esta com medo de fugir, mas porque ele quer ficar e tomar uma posição. Quando Harry se reúne com ele, Neville aparece como um herói de guerra cheio de hematomas e arranhões, prestes a sair para mais ação.
“Amico, o cara, ensina o que costumava ser Defesa Contra as Artes das Trevas, só que agora é apenas Artes das Trevas. Temos que praticar a Maldição Cruciatus nos alunos queganharam detenções...
– Quê? [...]
– Isso mesmo – confirmou Neville. – Foi assim que ganhei esse. – Ele apontou para um corte particularmente fundo na bochecha. – Eu me recusei a amaldiçoar.

Harry Potter e as Relíquias da Morte

Ele não fica em silêncio

Neville não é exatamente conhecido por sua piadinhas. Quer dizer, até ele ter uma boa razão para ser irônico.
“Aleto, a irmã do Amico, ensina Estudo dos Trouxas, que é obrigatório para todos. Temos de ouvi-la explicar que os trouxas são animais, idiotas e porcos [...]. Recebi esse outro”, ele apontou mais um corte no rosto, “porque perguntei qual é a percentagem de sangue trouxa que ela e o irmão têm.”

Harry Potter e as Relíquias da Morte

Ele sempre está pronto para ajudar

Quando Neville entra para a Armada de Dumbledore, ele leva aquele juramento a sério. Para Neville, não se trata apenas de sair com seus amigos e aprender alguns feitiços novos. É sobre treinar para revidar em uma luta. É sobre saber quando colocar sua vida em risco.
– Estivemos todos juntos na AD – disse Neville em voz baixa. – A ideia era combater Você-Sabe-Quem, não? E esta é a primeira oportunidade que temos de fazer alguma coisa de verdade... ou será que aquilo tudo foi uma brincadeira ou o quê?
– Não... claro que não foi... – retrucou Harry, impaciente.
– Então devíamos ir também – concluiu Neville com simplicidade. – Queremos ajudar.

Harry Potter e a Ordem da Fênix

Ele não se deixa abater

Mesmo quando está sendo atacado por Belatriz Lestrange – a mulher que já havia afetado tanto sua família – Neville não se deixa abater. Ele viu em primeira mão o que a tortura através da Maldição Cruciatus pode fazer com as pessoas, e ele devia temer isso mais do que todos. Mas ele não deixa o medo controlá-lo.
Não, vamos ver quanto tempo Longbottom resiste antes de enlouquecer como os pais... a não ser que Potter nos entregue a profecia.
– NÃO DÊ A ELES! – bradou Neville, que parecia fora de si, chutando e se contorcendo ao ver Belatriz se aproximar dele e de seu captor, com a varinha erguida.

Harry Potter e a Ordem da Fênix

Ele trabalha duro. Muito duro.

Enquanto Hermione é considerada a bruxa mais talentosa de sua idade, e feitiços defensivos parecem vir naturalmente para Harry (teria algo a ver com a constante ameaça da vinda do Lorde das Trevas?), Neville tem que dar duro para conseguir se sair bem – o que só faz suas conquistas ficarem mais impressionantes.
[Ele] trabalhava sem descanso em cada nova azaração e contra-azaração que Harry ensinava, seu rosto gorducho contorcido de concentração, aparentemente insensível aos ferimentos ou acidentes, se esforçando mais do que qualquer outro na sala.

Harry Potter e a Ordem da Fênix

O tipo de bravura de Neville é uma que queremos ver mais vezes

Neville é um verdadeiro grifinório, e o melhor tipo de ser humano. Seu tipo de bravura não está ligada a correr com a varinha em chamas – é sobre escolher suas batalhas. É sobre saber o que é importante, e ser capaz de lutar por aquilo. Especialmente contra um certo adversário…
– Me juntarei a você quando o inferno congelar. Armada de Dumbledore! – gritou ele e, da multidão, ouviram-se vivas em resposta, que os Feitiços Silenciadores de Voldemort pareceram incapazes de conter.

Harry Potter e as Relíquias da Morte


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