O site do Wickred foi descontinuado e não será mais atualizado. Entretanto, o arcervo de conteúdos traduzidos, bem como os demais materiais publicado, serão mantidos como arquivo para os fãs consultarem eventualmente. Caso se depare com algum link quebrado, por favor, substitua o domínio "www.wickred.com.br" por "pottermorebrazil.blogspot.com" na barra de endereços. Não deixei de creditar nosso trabalho, caso compartilhe algo daqui.

Agradecemos a todos os nossos leitores, antigos e novos, por todo apoio.

— Equipe Wickred.

Tradução de ‘Ministros da Magia’, texto escrito por J.K Rowling ao Pottermore

sábado, novembro 01, 2014 A+ a-


O Ministro da Magia é o líder da comunidade bruxa de um país em particular, e é o chefe do Ministério da Magia.

O Ministério da Magia foi formalmente estabelecido em 1707, com a nomeação do primeiro homem a portar o título de Ministro da Magia, Ulick Gamp*. O Ministro da Magia é democraticamente eleito, embora houveram tempos de crise nos quais o posto foi simplesmente oferecido a alguém sem voto público (Alvo Dumbledore recebeu essa oferta, e a recusou repetidamente). Não há um tempo fixo para o mandato de cada Ministro, mas ele(a) é obrigado a promover eleições regulares com o intervalo máximo de sete anos. Ministros da Magia tendem a durar mais do que os ministros trouxas. Falando de maneira geral, e apesar de muitos resmungos e reclamações, a comunidade bruxa está por trás deles de um modo que raramente é visto no mundo trouxa. Isso se deve, talvez, ao sentimento por parte da comunidade bruxa, de que se eles não conseguirem se organizar de maneira competente, os trouxas irão interferir.

O Primeiro-ministro trouxa não tem participação na eleição do Ministro da Magia, cuja eleição é apenas para a comunidade bruxa. Todos os assuntos relacionados à comunidade bruxa da Grã-Bretanha são resolvidos apenas pelo Ministério da Magia, e ele tem jurisdição apenas em seu ministério. Visitas de emergência ao Primeiro-ministro trouxa pelo Ministro da Magia são anunciadas pelo retrato de Ulick Gamp, que fica pendurado no gabinete do Primeiro-ministro, no número 10 da Downing Street.

Nenhum Primeiro-ministro trouxa colocou os pés no Ministério da Magia, por razões que foram sucintamente resumidas pelo ex-Ministro Dugald McPhaill (1858 – 1865): ‘Seus cérebros atrasados não conseguiriam lidar com isso.”



Ministro: Ulick Gamp
Mandato: 1707 – 1718

Previamente líder do Suprema Corte dos Bruxos, Gamp tinha o trabalho oneroso de policiar uma comunidade fragmentada e aterrorizada, ainda se ajustando à imposição do Estatuto Internacional do Sigilo. Seu grande legado foi a fundação do Departamento de Execuções de Leis da Magia.


Damocles Rowle
1718 – 1726

Rowle foi eleito sobre uma promessa de ser ‘duro com os trouxas’. Censurado pela Confederação Internacional dos Bruxos, ele eventualmente foi forçado a voltar atrás.


Perseus Parkinson
1726 – 1733

Tentou passar uma lei tornando ilegal se casar com trouxas. Interpretou erroneamente o humor da população; a população bruxa cansada do sentimento anti-trouxa e desejando paz, votou para sua saída na primeira oportunidade.


Eldritch Diggory
1733 – 1747

Foi um ministro popular, que estabeleceu pela primeira vez um programa de recrutamento de Aurores. Morreu durante o mandato (varíola de dragão)


Albert Boot
1747 – 1752

Carismático, porém inapto. Se aposentou após uma rebelião de duendes mal administrada.


Basil Flack
1752 – 1752

O ministro que ficou menos tempo; durou dois meses. Se aposentou depois que os duendes juntaram forças com os lobisomens.


Hesphaestus Gore
1752 – 1770

Gore foi um dos primeiros aurores. Abafou numerosas revoltas de seres mágicos com sucesso, embora historiadores sintam que sua recusa por contemplar programas de reabilitação de lobisomens tenha levado a mais ataques. Renovou e melhorou a segurança de Azkaban.


Maximilian Crowdy
1770 – 1781

Pai de nove crianças, Crowdy era um líder carismático que desencaminhou diversos grupos puro-sangue extremistas que planejavam ataques a trouxas. Sua morte misteriosa em mandato foi tema de diversos livros e teorias conspiratórias.


Porteus Knatchbull
1781 – 1789

Foi chamado confidencialmente em 1782 pelo Primeiro-ministro trouxa, Lord North, para ver se ele podia ajudar com a instabilidade mental emergente do Rei Jorge III. Vazou a informação de que Lord North acreditava em bruxos, e ele foi forçado a renunciar depois de uma moção de censura.


Unctuous Osbert
1789 – 1798

Amplamente visto como muito influenciado por puro-sangues de riqueza e status.


Artemisia Lufkin
1798 – 1811

Primeira Ministra da Magia. Estabeleceu o Departamento de Cooperação Internacional Mágica e trabalhou com afinco e com sucesso para trazer a Copa Mundial de Quadribol para a Grã-Bretanha durante seu mandato.


Grogan Stump
1811 – 1819

Ministro da Magia muito popular, um fã apaixonado por Quadribol (Tornados de Tutshill), estabeleceu o Departamento de Jogos e Esportes Mágicos e conseguiu orientar por meio de legislação as criaturas e seres mágicos que tinham sido por muito tempo uma fonte de discórdia.


Josephina Flint
1819 – 1827

Revelou um preconceito anti-trouxas doentio no seu mandato; não gostava das novas tecnologias trouxas, como o telégrafo, o qual ela disse interferir no funcionamento das varinhas.


Ottaline Gambol
1827 – 1835

Uma ministra muito mais mente-aberta, Gambol estabeleceu comitês para investigar o poder da mente dos trouxas, que parecia ser, durante esse período do Império Britânico, melhor do que muitos bruxos haviam afirmado.


Radolphus Lestrange
1835 – 1841

Reacionário que tentou fechar o Departamento de Mistérios, que o ignorou. Eventualmente resignado devido à saúde frágil, que era amplamente divulgada como uma incapacidade de lidar com as durezas do mandato.


Hortensia Milliphutt
1841 – 1849

Promulgou mais leis do que qualquer outro ministro; muitas realmente úteis, mas algumas enfadonhas (o uso de chapéus pontudos e assim por diante), que na verdade resultaram em sua queda politica


Evangeline Orpington
1849 – 1855

Uma grande amiga da Rainha Vitória, que nunca soube que ela era bruxa, muito menos Ministra da Magia. Acredita-se que Orpington tenha interferido magicamente (e ilegalmente) na Guerra da Crimeia.


Priscilla Dupont
1855 – 1858

Concebeu um ódio irracional pelo Primeiro-ministro trouxa, Lord Palmerston, de uma forma que causou tantos problemas (moedas se transformando em ovas de sapo nos bolsos do casaco, etc.) que ela foi forçada a demitir-se. Ironicamente, Palmerston foi forçado a renunciar pelos trouxas dois dias depois.


Dugald McPhail
1858 – 1865

Um par de mãos seguras. Enquanto o parlamento trouxa entrava em um período de reviravoltas acentuadas, o Ministério da Magia conheceu um bem-vindo período de paz.


Faris ‘Furo-de-broto’ Spavin
1865 – 1903

O Ministro da Magia com o mandato mais longo (e igualmente de maior fôlego), ele sobreviveu a uma ‘tentativa de assassinato’ (um coice) de um centauro que ficou ressentido pela piada infame de Spavin ‘um centauro, um fantasma e um duende entram num bar’. Foi ao funeral da Rainha Vitória com um admirável chapéu e polainas, em tal ponto que a Suprema Corte dos Bruxos sugeriu gentilmente que era hora dele passar o bastão (Spavin tinha 147 anos quando deixou o mandato).


Venusia Crickerly
1903 – 1912

Segunda ex-auror a assumir o cargo e considerada competente e carismática, Crickerly morreu em um bizarro acidente de jardim (relacionado com uma mandrágora)


Archer Evermonde
1912 – 1923

No posto durante a Primeira Guerra Mundial trouxa, Evermonde aprovou uma lei de emergência que proibia que bruxos e bruxas se envolvessem, diminuindo o risco de infrações em massa do Estatuto Internacional do Sigilo. Milhares o desafiaram, ajudando os trouxas no que podiam.


Lorcan McLaird
1923 – 1925

Um bruxo talentoso, mas um político pouco provável, McLaird foi um homem taciturno excepcional, que preferia se comunicar por monossílabos e expressivas baforadas de fumaça que ele produzia pela ponta de sua varinha. Forçado a se retirar do cargo devido às suas excentricidades irritantes.


Hector Fawley
1925 – 1939

Sem duvida eleito por conta de sua diferença marcante com relação a McLaird, o efervecente e extravagante Fawley não levou a sério a ameaça à comunidade bruxa mundial apresentada por Gerardo Grindelwald. Ele pagou com seu trabalho.


Leonard Spencer-Moon
1939 – 1948

Um ministro barulhento, que ascendeu desde o posto de garoto-do-chá no Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas. Vislumbrou um grande período de conflito internacional entre bruxos e trouxas. Desfrutou de um bom trabalho e relacionamento com Wiston Churchill


Wilhelmina Tuft
1948 – 1959

Uma bruxa animada que presidiu em um momento de paz e prosperidade bem-vinda. Morreu no mandato depois de descobrir, tarde demais, sua alergia a doces com sabor de árvore-hiena.


Ignatius Tuft
1959 – 1962

Filho da bruxa acima. Um linha dura, que se aproveitou da popularidade de sua mãe para ganhar as eleições. Prometeu instituir um controverso e perigoso programa de criação de dementadores, e foi forçado a deixar o mandato.


Nobby Leach
1962 – 1968

Primeiro Ministro da Magia nascido trouxa. Sua eleição causou consternação entre a velha guarda (puros-sangue), muitos dos quais se aposentaram de seus postos governamentais em protesto. Sempre negou ter algo a ver com a vitoria da Inglaterra na Copa Mundial de 1966. Deixou o mandato depois de contrair uma doença misteriosa (abundam teorias conspiratórias).


Eugenia Jenkins
1968 – 1975

Jenkins lidou de maneira competente com revoltas puro-sangue durante as Marchas dos Direitos dos Abortos no final dos anos sessenta, mas logo foi confrontada pela primeira ascensão de Lorde Voldemort. Jenkins foi precocemente retirada do cargo por ser considerada inadequada para o desafio.


Harold Minchum
1975 – 1980

Visto como um linha-dura, ele colocou mais dementadores em volta de Azkaban, mas foi incapaz de conter o que parecia ser uma ascensão descontrolada de Voldemort ao poder.


Emília Bagnold
1980 – 1990

Uma ministra altamente capacitada. Teve que responder à Conferência Internacional dos Bruxos pelo alto índice de quebras do Estatuto Internacional do Sigilo no dia e na noite que seguiu a sobrevivência de Harry Potter ao ataque de Lorde Voldemort. Foi absolvida com as, hoje em dia, infames palavras: ‘Eu asseguro o nosso inalienável direito de festejar’, que lhe rendeu vivas de todos os presentes.


Cornélio Fudge
1990 – 1996

Um político de carreira extremamente apreciada pela velha guarda. Sua persistência em negar a contínua ameaça de Lorde Voldemort, lhe custou seu cargo.


Rufus Scrimgeour
1996 – 1997

O terceiro ex-auror a assumir o cargo. Scrimegeour morreu em mandato pelas mãos de Lorde Voldemort.


Pio Thicknesse
1997 – 1998

Omitido pela maioria dos registros oficiais, ele esteve sob a Maldição Imperius durante toda seu mandato, e inconsciente de qualquer coisa que estivesse fazendo.


Quim Shacklebolt
1998 – presente

Supervisionou a captura de Comensais da Morte e apoiadores de Voldemort após a morte de Lorde Voldemort. Inicialmente denominado como ‘Ministro Interino’, Shacklebolt foi posteriormente eleito para o cargo.


* Até 1707, o Conselho de Bruxos era o mais antigo órgão governamental da comunidade bruxa na Grã-Bretanha (embora não o único). Após a imposição do Estatuto Internacional do Sigilo em 1692, no entanto, a comunidade bruxa precisou de uma estrutura de governo mais organizada e complexa do que até então haviam usado; para dar suporte, regulamentar e comunicar-se com a comunidade agora na clandestinidade. Apenas bruxa s bruxos que gozaram do título de Ministro da Magia estão incluídos nesse registro.

— § —

Traduzido originalmente de Ministers for Magic. © Pottermore.
Nós aceitamos e incentivamos a divulgação do nosso trabalho se acompanhado dos devidos créditos.

O seu correspondente sobre tudo relacionado ao Mundo Bruxo de J.K. Rowling. Continue com a gente também no Facebook, Twitter e Instagram – @wickred.