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10 Fatos importantes sobre a História 'Magia na América do Norte' que você pode ter perdido

segunda-feira, março 14, 2016 A+ a-


Desde o lançamento do vídeo promocional relacionado a Animais Fantásticos na última segunda-feira (7), J.K. Rowling publicou no Pottermore quatro novas histórias sobre a Magia na América do Norte. Tanta coisa aconteceu, tantas informações foram reveladas até hoje, que achamos melhor listar aqui os tópicos mais importantes que você precisa saber antes que Animais Fantásticos e Onde Habitam estreie em 17 de novembro nos cinemas do Brasil.



1. Não-Maj
Já faz um tempinho desde que J.K. Rowling anunciou que a comunidade bruxa da América possui um termo diferente dos seus companheiros britânicos para os Trouxas: lá, quem não é mágico é chamado de Não-Maj (trocadilho para 'não mágico'). Ainda não nos acostumamos, mas isso é questão de tempo. (O plural é Nomagis).


2. Andarilhos de Pele (Skin Walkers)
J.K. Rowling não inventou este termo. Ele já é conhecido há muito tempo na mitologia nativo americana (e em outras histórias de fantasia), usado para descrever pessoas que podem se transformar em animais. Rowling pegou o termo emprestado para descrever assim os Animagos nativos da América.


Nota: a magia (assim como qualquer aspecto da civilização e cultura) já existia na América do Norte muito antes dos Europeus terem "descoberto" o continente.


3. Sem Varinhas
J.K. Rowling também nos informou um detalhe que nos permite distinguir melhor os bruxos europeus dos nativos americanos: a ausência de varinhas. A varinha, segundo ela, foi inventada na Europa, portanto, os povos nativos da América não as utilizavam; eles eram particularmente talentosos com magias envolvendo animais e plantas, e suas poções eram extremamente sofisticadas, superando e muito aquelas que se tinha conhecimento na Europa.


4. Os Purgantes
Segundo o Dicionário Online de Português, um purgante é, no sentido pejorativo da palavra, um "indivíduo ou qualquer coisa que seja extremamente difícil de suportar". No contexto histórico norte-americano, se você se lembra do mínimo a respeito da história da colonização do Novo Mundo (ou pelo menos se recorda do filme Pocahontas dos estúdios Disney), saberá que os primeiros séculos foram bastante complicados para o início da sociedade por lá. E por que seria diferente para a comunidade mágica, que sempre viveu em um mundo paralelo ao nosso?

Acontece que a ausência de um governo mágico exercendo poder político sobre essa crescente comunidade de bruxos e bruxas resultou no surgimento dos Purgantes, um grupo inescrupuloso de bruxos mercenários de diferentes nacionalidades, que formaram uma temida e brutal força-tarefa comprometida em caçar não apenas criminosos, mas qualquer um que pudesse render lucro. Basicamente, eles se tornaram corruptos caçadores de recompensas mágicos.


5. O MACUSA
Em inglês, o MACUSA é um acrônimo para 'Magical Congress of the United States of America' (Congresso Mágico dos Estados Unidos da América). Foi criado em 1693, logo após os trágicos acontecimentos dos julgamentos de bruxas em Salém.


Diferente do Ministério da Magia, que mantém relações próximas com o Parlamento Britânico trouxa, o MACUSA não trabalha junto ao governo não-maj. Na verdade, a população mágica e a população não-maj estão segregadas desde o fim do século XVIII graças à Lei Rappaport.


6. A Lei Rappaport
Consequência de uma gravíssima quebra do Estatuto Internacional de Sigilo devido o relacionamento catastrófico entre a filha de um homem de confiança da presidente do MACUSA naquela época com um descendente dos intolerantes Purgantes, ficou decidido que seria melhor para os bruxos e bruxas da América viverem o mais longe possível dos seus irmãos nomagis. Desde então, a sociedade mágica norte-americana tem vivido em segredo absoluto, paralelamente à sociedade não-maj.


7. Representatividade feminina desde o século XVIII
Seu nome é Emília Rappaport. Sim, a própria autora da Lei Rappaport que você leu acima! E, baseado no que sabemos até agora sobre Animais Fantásticos, podemos assumir que o MACUSA teve outras importantes líderes femininas regendo a sociedade mágica americana.


A própria representatividade é vista se repetir na década de 1920, já que no trailer de anúncio de Animais Fantásticos podemos ver claramente a poderosa (e linda) madame Serafina Picquery, presidente do MACUSA na história.


8. Escola de Magia e Bruxaria de Ilvermorny
Ilvermorny é a escola de magia norte-americana, equivalente de Hogwarts. Não sabemos muito sobre ela ainda, somente que existe desde o fim do século XVII e início do século XVIII, e que no começo não passava de uma cabana rústica com somente dois professores e dois alunos. Atualmente, ela é amplamente considerada uma das melhores escolas de magia no mundo.


Ficamos sabendo também que, graças à educação em comum, todos os bruxos e bruxas norte-americanos são exímios no uso da varinha.


9. Dragotes
Finalmente, temos o nome da moeda bruxa nos Estados Unidos!


10. Os fabricantes de varinhas da América do Norte!
Bastante diferente da Grã-Bretanha, onde o Olivaras é considerado imbatível, J.K. Rowling surpreendeu ao revelar que nos Estados Unidos não existe um, mas QUATRO fabricantes de varinhas. Eles são:
  1. Shikoba Wolfe, famoso pelas varinhas de entalhe intricado, consideradas extremamente poderosas, e difíceis de dominar;
  2. Johannes Jonker, um perfeito artesão das varinhas mais procuradas e facilmente reconhecíveis, pois eram incrustadas de madrepérola;
  3. Thiago Quintana, pioneiro na fabricação de varinhas lustrosas e alongadas, e produziam feitiços fortes e elegantes.
  4. Violeta Beauvais, a famosa artesã de varinhas unicamente feitas da madeira do espinheiro-branco; ditas por serem dadas à arte das trevas. Embora saibamos que a própria presidente Picquery possui uma.
Desde o fim do século XIX, cada membro da comunidade mágica dos Estados Unidos precisava ter uma "licença de porte de varinha", uma medida para que toda atividade mágica fosse observada de perto pelo Congresso Mágico.


Bônus!
Por causa da polêmica envolvendo a quebra do Estatuto de Sigilo pela jovem Dorcas Twelvetrees, a comunidade bruxa adotou uma nova gíria: ser "um dorcas" era a gíria para uma pessoa incompetente ou idiota.



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